(...) da ashfixia à serotonina

quarta-feira, setembro 07, 2005

A Gula come-me toda e eu como-a a Ela também.
Deleito-me perante o corpo celestial de uma maçã, exploro com a língua os contornos flamejantes de uma pequena e suculenta cereja, sugo com os olhos os dedos que cobres de espuma e chocolate.
Mastigo com um gosto que já é quase tara!
Rasgo pedaços de sabor e embrenho neles os meus dentes ávidos de sentir tudo.
Ah! É extase que sinto quando me enlaço nos confins do pecado!
Gula que não temo por cada goluseima que me dás.
Tu! Tu arrastas-me pelas tuas goelas e consomes o meu corpo quente de natas.
Vou deixar-te salivar de mim e para mim.
A Gula que amo e que também desfloro...