(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, dezembro 05, 2005

103º

Enrolar-me devagar,
devagarinho
Enlear-me só pelo corpo, pelo nó da garganta
Sou tua no enredo que pintaste azul
És escriba de escárnio, de vermelho vivo
A mim, porque me pintaste assim, azul?
Por mim vou enlear-me de novo
Por mim acima, por ti adentro.