PARA VARIAR UMA POETA DE BLOG COM ALGUM CARISMA E FIBRA:
Serás espasmo sem nada em comum? Vais-me enganar com o primeiro beijo? Teu batôn segrega sina aflitiva e, como sonâmbulo na penumbra, desembocarei nele porque é fado, não protestarei a perfeição que vos abala neste pôr-do-sol a dobrar revejo-nos em todas as historietas que recontas portanto, deixo dissolver-se esta atribulante paisagem e estendo-me ao comprido no lixo do Adamastor, esperando amável a purificação que escolheu aceitar acariciar o áspero que raramente adoça.
Têm veneno teus lábios, pois junto-me ao curriculum de ilusões como autocolantes colecionados numa carcaça, não posso começar sem ser autêntico só para abalar o caule desta espécie de flôr, reformada sua floresta emaranhada, posso seguir conselhos d’albatrozes da noite e utilizar a comoção como roleta-russa, vezes e vezes sem conta que sorri sem querer apercebo-me da conclusão simples que reflecti. Será agora a revelação assombrada que receio? Vais-me entediar com catarata de caibrãs caducadas?
Por um lado emanas a perplexidade da pena de seres mais experiente e nunca teres amadurecido, consigo ler as desilusões d’ingenuidade ou serão já padrões desfocados a quem te rebaixas? Inexprimes-te demasiado bem como se fosse impossível insultar-te e desapareceres a correr, espanta-me só a proximidade folclórica, tão inóspida, entre a escória refrigerada e a traça da ginástica!
in trepidação/trapanação ou a ausencia de evoluçã) 2004
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PARA VARIAR UMA POETA DE BLOG COM ALGUM CARISMA E FIBRA:
Serás espasmo sem nada em comum?
Vais-me enganar com o primeiro beijo?
Teu batôn segrega sina aflitiva
e, como sonâmbulo na penumbra,
desembocarei nele porque é fado,
não protestarei a perfeição que vos abala
neste pôr-do-sol a dobrar revejo-nos
em todas as historietas que recontas portanto,
deixo dissolver-se esta atribulante paisagem
e estendo-me ao comprido no lixo do Adamastor,
esperando amável a purificação que escolheu
aceitar acariciar o áspero que raramente adoça.
Têm veneno teus lábios,
pois junto-me ao curriculum de ilusões
como autocolantes colecionados numa carcaça,
não posso começar sem ser autêntico
só para abalar o caule desta espécie de flôr,
reformada sua floresta emaranhada,
posso seguir conselhos d’albatrozes da noite
e utilizar a comoção como roleta-russa,
vezes e vezes sem conta que sorri sem querer
apercebo-me da conclusão simples que reflecti.
Será agora a revelação assombrada que receio?
Vais-me entediar com catarata de caibrãs caducadas?
Por um lado emanas a perplexidade da pena
de seres mais experiente e nunca teres amadurecido,
consigo ler as desilusões d’ingenuidade ou
serão já padrões desfocados a quem te rebaixas?
Inexprimes-te demasiado bem como se
fosse impossível insultar-te e desapareceres a correr,
espanta-me só a proximidade folclórica, tão inóspida,
entre a escória refrigerada e a traça da ginástica!
in trepidação/trapanação ou a ausencia de evoluçã) 2004
joão meirinhos
WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
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