(...) da ashfixia à serotonina

sexta-feira, setembro 16, 2005

28º

Oferenda venérea

Num ritual de verão embebeste-me em seiva
corremos de mãos soltas
Desfloráramos cada pedra, cada planta
sustentáramos suspiros
Depois
cegámos os poros em sémen
trincámos o seio à virgem
emudecemos um orgasmo
Foi o deleite prodígio