28º
Oferenda venérea
Num ritual de verão embebeste-me em seiva
corremos de mãos soltas
Desfloráramos cada pedra, cada planta
sustentáramos suspiros
Depois
cegámos os poros em sémen
trincámos o seio à virgem
emudecemos um orgasmo
Foi o deleite prodígio
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