(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, outubro 31, 2005

80º

Não sou das palavras, não nasci do verbo.
Não pedi para ter rosto lírico.

Decidi destruir-te antes da vida.
Soletrei o teu nome e comi cada letra devagar
Soube-te a tinta seca
Olhei para apreciar a caligrafia da tua morte
Soube-te a infortúnio
Pude exibir-te como predicado, provar o fim da tua culpa.