(...) da ashfixia à serotonina

terça-feira, janeiro 17, 2006

161º

Esta poderia ser (mais) uma noite.
Mais um cigarro morto em pensamentos, em alegrias silenciosas.
Poderia pedir-te que me explicasses as leis do cosmos, da vida, de nós.
Esta deveria ser uma noite livre, de almas juntas...
Colheria de bom grado as sementes do passado.
Amarte-ia uma e outra vez, num segredo só nosso.
Hoje não há passado. Não há linhas prescritas nas nossas mãos.

Somos cães vadios.