(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

198º

Conchas Perdidas

Esconde-te por detrás do pano liso e claro.
Oculta o que puderes de um corpo jovem mas bem delimitado.
É um desenho atroz o que me rasga e se estende...
A visão apoquenta os mais bravos e tinge o céu de vermelho vivo.
Aqui houve um espaço vivo de cor clara...
Houve ternura pintada nas portas.
Esconde-te definitivamente mas, escolhe um lugar nu e livre.

Haverá hoje um espaço de ninguém?