193º
Sinopse de um instinto familiar
Desejas-me ou queres usufruir-me por vingança?
Olhas para ti e lembras-te de cenários que nunca viveste... Decides vingar-te fazendo-te irromper em mim. Decides calar as tuas vozes num segredo platónico.
- Estás aí?
- Estou...
- Não parece!
- Eu sei...
- Já te vais?!
- Tem que ser... Percebes?
- Percebo. Mas...
Em ti estão partes submersas de mim imaginada.
É imprevisível acabar onde se desponta o sonho. É inevitável quebrar as vértebras de um medo antigo e prosseguir...
Mas, temos que prosseguir até onde não houve lugar, no nosso puzzle incompleto.
- O que é isto? Magoaste-te?
- Bem... Sim. Mas foi há muito tempo, muito antes de ti, de mim, de todas as coisas...
- Como?! Acho que não percebi.
- Não é preciso. Deixa estar... Afinal, de que nos serve pôr o dedo na ferida?
Afinal, de que me serves tu agora?
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