(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

189º

Uma carta de Corpus Animus

Todos os dias a mesma espera tentada.
Isto só pode ser perseguição... Espero e acerto sem falha. É um circulo totalmente adultero que me envolve.
O que penso que se concretiza e acaba assim mesmo...
Porquê?! Mas... porquê?...
Sinto revolta pelo passado. Queria presenciar de novo certas coisas, experimentar sabores de que sinto saudade.
És um exemplo disto, sabias?
A ti, queria experimentar-te até à exaustão e depois deixar-te só e sem nada de mim para te agarrares.
Gostava de fazer-te secar, alimentar-me de ti e dar um ponto final na nossa história.
Seria interessante olhares para dentro de mim uma vez mais... E caires.
Seria agradável teres a tua última queda em mim.
Eu vou recuperar mas, tu não sei.
Desculpa-me... Não posso curar isto.
Deixaste abrir uma memória velha. Nunca selámos a nossa união de forma definitiva.
Não conseguimos antes extinguir a paixão?
E agora? Seguimos em frente e atiramos areia para trás?
Vou fazê-lo sem pensar. Nunca mais.

PS: Éramos dois corpos endiabrados e dois espíritos convergentes.
Conseguiamos fundirmo-nos tão bem... Afinal, o que não aconteceu e que tinha que acontecer?

2 Comments:

Blogger Ipslon said...

ui o knt eu n me identifikei com isto!
historias inacabadas sao tao lixadas. deixam uma porra de fridas abertas ke custa mt a sarar.

5:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nem sei como comentar algo tão real, na minha vida.....acho que é geral as feridas mal saradas o que se tem de fazer é recordar os bons momentos e não deixar esses bons momentos levarem-nos ao desejo... eu ainda não sei como se faz isso, mas ai fica a teoria...
Mas uma ferida mal sarada é algo que acompanha toda a gente, pena é que maior parte das pessoas só se lembrem delas quando são pensadas na negativa!!
Eu sou um exemplo vivo disso! Mas tenho prazer em ter uma ferida mal sarada, significa que já tive pelo menos um grande amor na minha vida!!!

4:18 da tarde  

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