(...) da ashfixia à serotonina

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

206º

Nó dos Tempos

A sanidade açoita as entranhas aos povos,
rege sobre a criação divina e o desnatural.
A razão tece as teias da má sorte ao Homens,
acaba com a vida ante terra.
Somos gente, somos animais de que raça?
Somos espécie de topo nas cadeias conhecidas,
talvez mesmo naquelas por descobrir.
Acabamos nas nossas mãos,
nas linhas traçadas por carne humana.
Pergunto as vezes que forem necessárias:
De que néctar nasce a razão?
Pondero e elaboro a hipótese:
Do lixo ético que um dia profanou a carne-mãe.
Era uma vez um incêndio intra útero.

2 Comments:

Blogger isabel said...

"Um incêndio intra-útero", gostei muito desta frase. Um incendio assim é o fim do início.

8:30 da tarde  
Blogger Raquel Antunes said...

Exactamente! Percebeste a ideia :)

11:08 da tarde  

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