(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, outubro 02, 2006

361º

A novidade é do silêncio

Esta noite está-me no bolso
como tu aqui
um fogo que quer manter acordados os uivos
como a loucura de adormecer nu abraço
e não termina para já

De manhã há lugares vazios de memórias quentes
a ternura disse adeus e eu não ouvi
como tu ainda há pouco
como os tigres e as brasas para a raiva
um acordar estridente e o depois

Hoje escreves a lápis de carvão
como eu tenho de te apagar a cada linha
e o segredo dorme descansado
e o amanhã é teimoso
e tu não terminas ainda, nunca.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

há pessoas que são o nosso começo e o nosso fim. não concordas...?

11:23 da tarde  

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