(...) da ashfixia à serotonina

domingo, outubro 29, 2006

375º

A Pauta Sob-A-Derme

Porque não se cala ela com o novo abraço?
Porque a dor é crescente depois de morta a saudade?
Na verdade continua a espernear cá dentro o bicho do mato
no meu coração

Se houvesse um remédio, a poção ou o milagre
(e talvez um deus algures) para nascer a calma em mim

Porque fica ela tão só? Se a distância não te mata, se o a dor não te magoa o que fazer para calar o silêncio gritante?!

Não há alma sem segredo. Nem loucura sem medo.
Não há dor sem paixão.

Anda. Vem dizer adeus. Vem fugir comigo da espiral de nós
E caminhar para onde não existas
e ser vento, e mar...

E rir por cada lágrima do absurdo.