(...) da ashfixia à serotonina

terça-feira, março 20, 2007

343º

A letra do baú

O adeus ou a verdade
calam-se em ti como cadáveres
ris-te pendurado
e partimos um do outro
como as ilhas
sou a gaivota que paira;

Eu vi
mas não estavas no ângulo
ou não era um traço conhecido
ou não havia espaço em branco
para me escrever nos olhos;

Que abismo escondes de mim?
fica de novo púrpura
e há dor a espreitar num novo sol
ou casas partidas
fica-te bem, a morte.