(...) da ashfixia à serotonina

quarta-feira, setembro 05, 2007

363º

Nada, não há...

Minuto que vem e consome o ar pela espera
rasga-se-me no vento lá fora
mas dentro não há vivalma
não há, não há...

Um beijo de boa noite e um traço
ao espelho a linha
não há nada mais branco
ou menos quente que uma mão selada
Selar, romper, ganir, torcer ou fugir talvez

Arder, consumir segundos entrecortados
nas rugas
nas esquinas vagas
não há nada...