365º
Sofreguigão incendiária
dói
dói
...
urra
...
Há ou não um silêncio coberto de condimentos fáceis
uma sorridência temperada de oregãos e pirâmides egípcias
ou o choro de bebé em azeite e alecrim?
sh...
Amarelam-se as pregas e os nós de pele flácida
caiem-lhe vestígios de alma pelo corpo
ai ó alma... inércia de raquitismo...
Que alma senhores?!
Vive a múmia exilada nos fogos sôfregos, pântano e imundície
peças de tempos inquietos nos manuais, nas prateleiras,
num dossier de história antiga
Não sobrevive nem o calmo incendiário
sim, aquele que um dia faleceu no charco de si
no teatro pútrido de sua miserável cinza
como um tal hermano...
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