(...) da ashfixia à serotonina

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

215º

O que há dentro de mim agora?
Há vento, areia e vastidão. Vastidão?
Sim, sinto-me vasta. Sinto que me dilato para lá das minhas fronteiras físicas e emocionais.
Deixo a razão de parte, talvez no bengaleiro do hall de entrada.
Vou calçar as botas, vestir o meu trench coat de estimação e sair porta fora.
Se a chuva cair?
Não me importo. Vou gostar de sentir o sal das lágrimas misturar-se com os pingos grossos e pesados da chuva.
Se vier o Sol?
Então, se vier o Sol deixarei que ele seque cada vestígio de choro...
Afinal, o que me importa?
Hoje nada me importa. E aviso sem falsas cordialidades: se vieres estarei ocupada a embrenhar-me na vastidão triste que abraça o meu dia.
Amanhã, se estiver sol cá dentro, talvez dê um passeio à beira mar.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E o sol q nunca mais brilha.................

2:03 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Tenho de vir cá menos vezes, ou ainda fico (mais) deprimido...

=p

5:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é uma benção poder sentir que se está deprimido.e thanx pelo convite.manias postadas....

7:04 da tarde  
Blogger nikonman said...

não se consegue comentar no post aí de cima.
Era só para dizer que a foto é excelente.

1:41 da manhã  

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