(...) da ashfixia à serotonina

sábado, março 25, 2006

245º

Oh! La Diva! La bella donna!
Solene para a passadeira, exigente nos gestos.
Inconsequente nos sonhos de cabaré.
Nunca só no leito, distante nos varandins adornados.
A Diva é astro de esplendor, tela guarnecida de luz.
Espalha desejo no passo firme, solta nos lábios melodias oníricas.
No peito a paixão maquilhada.
A Diva é uma receita nunca desvendada.
O segredo protege os anseios másculos, as coisas simples das vidas mundanas.
O segredo conduz o corpo cristalino, protege o eterno, o intocável.
Oh! La Diva! Qui dolce vita!