(...) da ashfixia à serotonina

terça-feira, abril 11, 2006

265º

O Perdão e a Estupidez

Um céu lindo, azul resplandecente.
A manhã que enfeitiça, sobranceira, as hostes de borboletas.
Nasce um caos pleno de beleza às portas do novo ego.
O leito que dá vida...
Do outro lado, esquálida, a dormente mão de ossos cravejada.
Clara e luminosa, como a febre, imunda película de escamas.
O ventre ameaçado por ela, sombra.
Dióxido de carbono que te azula, te come lentamente.
E então? Já vês?
Queria mostrar-te com imagens de palavra, o rosto do novo ego.
Espero que saibas agora a morada, que é tua, pois escolheste.
Não foi bom, mas avante.
Ontem havia rosa, verde e luz,
Onde cresce a silva, o espinho e o negro mortuário.