347º
Antologia rápida do caderno de bolso/2004 nº1
Sustento a cada dia a ira do voo inacabado.
Asas roídas, profanadas pela tua memória imunda; projectam a minha queda numa espiral de morte e vida.
Vida inquieta à morte silenciada. É o despertar do inocente egocentrismo que amansa a vertigem.
O vertiginoso abraso da fêmea in utero.
Peço-te que corras se não voas, que andes se não corres, que grites se não podes andar.
Agora, debruço-me lenta, calma, estanque, comtemplo a imagem da tua ruína integral.
18 de Maio de 2004 (tratado à posteriori)
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