(...) da ashfixia à serotonina

terça-feira, outubro 11, 2005

61º

Maria, meu anjo morto!
Maria, mulher assassina...
Porquê?
Nunca me dirás.
Sei que enquanto me amaste eu fui rei das almas.
Eu e tu governámos num só espírito.
Um dia fomos substância incorpórea e inteligente, alento vital...
Tu fada e eu trasgo!
Fomos líquido volátil e carne mágica.
Meu Amor!

Apreciar-te-ei à passagem de cada nuvem.
Voltarei para te cobrir com terra nova.

Maria, Amor que sombreei...