65º
Lua que mingua, que ainda assim alenta.
Sinto a lua da tua mão tocar-me para lá das minhas forças.
Derreto-me.
Sou manteiga nos teus dedos. Sol que se estende na moldura.
Beijas as minhas fontes. Bebes-me a energia.
Deslizarei nos teus lábios como orvalho.
Meu mestre e meu amante,
terra virgem.
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