339º
Adoçante do cair do Sol
Chávena mergulhada
falência triste do café
amor na pastelaria delicada do leito
A gula preguiçosa
que retira ao lençol de nata tímida
A cascata dos braços
ornamento da esteira
Longitude que dorme
língua de areia a amar um néctar
um deus de canela
[14 Julho 06]
3 Comments:
ainda me surpreendes, raquel. queria esse leito. sendo o leito de um rio.
Belo poema!
Gostei, apesar da leitura que fiz sofrer com alguns cortes devido à pouca fluidez de leitura que o poema apresenta, no entanto, reafirmo que gostei, até porque usas expressões novas, como por exemplo “a pastelaria delicada do leito” ou “o lençol de nata tímida” e eu gosto muito dessas pinceladas que ornamentam qualquer escrito, depois, porque numa segunda leitura, o problema da fluidez fica resolvido.
Grande abraço.
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