(...) da ashfixia à serotonina

sábado, fevereiro 20, 2010

375º

Uma lâmina caiu ao desamparo na banheira

E tanta chuva miudinha que não pára de furar o âmago, o sentido,
a bravura de existir que há em cada pequena e perdida cabeça;

Tanta, quanto de nós há em água, água revolta que já não limpa que espalha toda a corrupção e manobras russas ou chinesas nas tais perdidas cabeças;

Fio a fio de chuva, cântaros, chaleiras ferventes ou iceberg, o que for, eu sei lá... que a confusão acontece e que não há xarope ou mezinha que faça sarar;

Sarar as cabeças, os corações, até os músculos que estão frígidos, sem pinga de sangue

PORRA

É sábado e anoiteceu precocemente

depois é (apenas) um ápice

Boa noite está bem? Melhor assim

1 Comments:

Blogger Carlos Vinagre said...

Olá Raquel. Gostaria de falar contigo por causa de um trabalho que estou a desenvolver- é um assunto poético.

Contacta-me: carlos.filipe.vinagre@gmail.com

Fico aguardando...

Cumprimentos.

4:38 da manhã  

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