375º
Uma lâmina caiu ao desamparo na banheira
E tanta chuva miudinha que não pára de furar o âmago, o sentido,
a bravura de existir que há em cada pequena e perdida cabeça;
Tanta, quanto de nós há em água, água revolta que já não limpa que espalha toda a corrupção e manobras russas ou chinesas nas tais perdidas cabeças;
Fio a fio de chuva, cântaros, chaleiras ferventes ou iceberg, o que for, eu sei lá... que a confusão acontece e que não há xarope ou mezinha que faça sarar;
Sarar as cabeças, os corações, até os músculos que estão frígidos, sem pinga de sangue
PORRA
É sábado e anoiteceu precocemente
depois é (apenas) um ápice
Boa noite está bem? Melhor assim
1 Comments:
Olá Raquel. Gostaria de falar contigo por causa de um trabalho que estou a desenvolver- é um assunto poético.
Contacta-me: carlos.filipe.vinagre@gmail.com
Fico aguardando...
Cumprimentos.
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