Felicitações do lado obscuro da vida ao teu blog, a intriga da numeração, é como passos que defines para um caminho que recorre a números, porque a necessidade de ter uma coerência, é concreta?, é como um código que se revela, com sabor a sangue perfumado, cada numero que apresentas e como um toque de ti, um flamejar de pensamentos......(deixo para terminares este raciocino inócuo)
Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, O malvado, Só por ter o poder de quem é rei Por não ter coração, Sem mais nem menos, Mandou matar quantos eram pequenos Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu Que, num burrinho pela areia fora, Fugiu Daquelas mãos de sangue um pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou; E bastou Esse palmo de sonho Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; E meter no inferno o tal das tranças, Só porque ele não gostava de crianças.
6 Comments:
Felicitações do lado obscuro da vida ao teu blog, a intriga da numeração, é como passos que defines para um caminho que recorre a números, porque a necessidade de ter uma coerência, é concreta?, é como um código que se revela, com sabor a sangue perfumado, cada numero que apresentas e como um toque de ti, um flamejar de pensamentos......(deixo para terminares este raciocino inócuo)
caricia malícia seratonina vesperina
História Antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga
Um Excelente Natal para ti e toda a família.
Já tinha saudades de cá vir.
abraço..
A SEIVA
eu vejo lábios de luz
chegando na minha escuridão...
olhar de fogo saudável
esquentando o meu coração...
Méké, há blogue novo em 2008?
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