(...) da ashfixia à serotonina

quarta-feira, maio 10, 2006

275º

Chá das meninas

Som crespo, de rudezas.
Quem ousa calar a voz à madrasta?
Ecos livres são como passos na alvorada insegura.
Adolescência que se mata.
Quem é virgem num quadro de natureza podre?
São velhas as horas que amanhecem num relógio polido...
Demais, cortês.
Para quê?
Ou devo antes saber: Para quem?
Para meninas tolas, corpos imberbes à força crescidos?
E porque não velhas rugas que se tapam no cio?
Se souberes contacta.
Vem antes de corpo e permite (ao menos em Maio),
adolescer para lá dos muros, das lapas.
Uma flor num dia enfermo,
um pedaço de algodão branco.