(...) da ashfixia à serotonina

sexta-feira, maio 12, 2006

279º

Agora Bis

É certo e sabido que cai a nódoa...
Impertinente censurar os dedos de fugir.
Arrogante calar pedidos e prazeres certos,
reais como tu.
É teu o lado da lua que escondo sob a pálpebra inchada.
Inconstante a lágrima que treme, que resvala no despropósito.
Aliciante pedaço do antes...
Agora Bis.
É irascível o dedo que apontas...
Agora submergido, alagado no dia-a-dia fácil.
Impubescente paladar.
Se soletrar quase muda, quase de novo...
B-I-S.
Esperar, saber esperar por ti à chuva.
Agora as algemas de antes, a letra que sabemos de cor.
E, demais um impossível Tu.