(...) da ashfixia à serotonina
sexta-feira, dezembro 30, 2005
quarta-feira, dezembro 28, 2005
139º
Hoje apetece-me ouvir...
Black No. 1
She's in love with herself.
She likes the dark.
On her milk white neck.
The Devil's mark.
It's all Hallows Eve.
The moon is full.
Will she trick or treat.
I bet she will.
She's got a date at midnight.
With Nosferatu.
Oh baby, Lilly Munster.
Ain't got nothing on you.
Well when I called her evil.
She just laughed.
And cast that spell on me.
Boo Bitch Craft.
Yeah you wanna go out 'cause it's raining and blowing.
You can't go out 'cause your roots are showing.
Dye em black.
Black no. 1
Little wolf skin boots.
And clove cigarettes.
An erotic funeral.
For witch she's dressed.
Her perfume smells like.
Burning leaves.
Everyday is Halloween.
Loving you was like loving the dead.
Type O Negative
137º
Eclipse
Tu, amor, és todo entre aspas.
Gostas de ser complexo e evitas facilidades.
Viras o teu rosto para o horizonte e finges estar longe.
Eu, amor, sou simplesmente clara.
Gosto de ser transparente e frontal.
Viro o meu rosto para os teus olhos quando falo.
Nós, amor, somos como os dias.
Tu a noite e eu o dia. Tu luar e eu raio de Sol.
Somos unidos por aquilo que nos separa.
O teu eu completa o meu.
136º
Acabo de chegar.
Volto despoluída. Livre, nova, limpa...
Sou eu que volto a casa. Cheia de mundos novos, banhada por àguas antigas.
Não vou deixar a corrente parar.
Não vou deixar um ponto final...
quinta-feira, dezembro 22, 2005
133º
- Olá bom dia. Está a falar com xpto em que posso ser útil?
- Boa tarde menina! Já é de tarde!!!
- Bom dia... Diga por favor.
- Olhe, ontem lembrei-me (...) - Conta a sua vida - E agora o que faço?!
Bolas! E por que raio serei eu a Madre Teresa benfeitora que lhe vai salvar o dia, a semana, ou o mês?...
O que tenho eu que saber sobre a Segurança Social, as Finanças, e a puta que pariu?
Antes a puta que pariu, meus queridos!
A puta, coitadinha, que eu saiba nem chateou ninguém...
Fica o excerto de um momento igual a tantos outros.
131º
Indigo
Uma ida adiada
que ficou vingada
na cor de uma lua que vermelha nessa noite
sobre as colinas vi cair
Talvez, num momento
o dia se convertesse,em pequeno prisma
e cortasse a luz branca
em 7 cores de espectro
arco iris sem fim.
Pelas cores que restam
serás indigo...todo indigo
que cresces e transformas e te convidas a subir.
Num descontrolo de movimento
de gente que se desenfreia
um rasgar de instantâneo
primitivo chega até mim.
equilbrio precário de malabarismo
simples e nitidoque verte todo o conteudo liquidoque manténs em ti
acabas por tudo tombar
por tudo quebrar
por encolher o ombros
o tudo que manobras
chega ao fim........
e na tua primeira vez..........
vejo-te e lamento a sorrir
by Natasha em Migraine
129º
Fera/Besta Bela
Mais uma vez,
Amo-te.
Mas o amor que sinto tem raiva.
Hoje é um belo dia de frio, com raios de sol pálidos.
Mas logo à tarde talvez chova.
Vens solene até mim e eu rio. Ou então solto um esgarzito...
Não te acho piada, não me rio de prazer.
Era bom para mim magoar-te um pouco...
Sabia-me bem.
Ver-te à beira da lágrima. Ver-te a não aguentar.
Fazer mal ao amor... Que arde, que queima.
Rasgar o teu peito e não haver sangue.
Ferir os teus sonhos de beleza e maldade.
Dor má para ti, dor bela para mim.
quarta-feira, dezembro 21, 2005
127º
Ice Cream
Entre o começo de uma linha, ainda antes do fim do fio
Estás, anjo mudo, quente e frio.
Transformas o teu corpo em asa branca
Tornas o céu em nuvens de nata
És mulher e feitiço de amor,
És pecado,
sobretudo mansa.
Entre pele de leite morno e chocolate preto
És mãe, és doce, és mole.
Queria-te minha...
Mas não és.
126º
My Revenge
Ups!
Desculpa se te fiz escorregar
Não foi propositado, não medi os passos.
A sério.
A ti, meu querido,
não omito, não minto.
A ti dou-te a palavra que me custa, que me dói.
Dou-te a ver que corrói...
O que sei,
O que sinto.
A ti, meu amor, doei a minha dor.
terça-feira, dezembro 20, 2005
125º
+ Curiosidades...
Peido:
Flatulência (do latim: Flatus, sopro), ventosidade anal que pode ser ruidosa ou não. Tem origem dos gases que são ingeridos juntamente com a comida e, minoritariamente, dos gases acumulados durante o processo de digestão dos animais, na etapa de decomposição dos resíduos orgânicos dentro do intestino. Um desses processos é a fermentação de carboidratos por bactérias.
A intensificação da flatulência pode ocorrer em pessoas ansiosas, que falam ao comer ou que comem muito depressa, ou em pessoas que sofrem de parasitoses intestinais.
A flatulência também pode ser chamada de peido, traque ou pum, entre outros nomes onomatopéicos. Em geral seu odor não é nada agradável, porém, admirados por outros. Dependendo da intensidade pode até causar a famosa "freada de moto", que nada mais é que uma pequena rebarba de fezes na cueca (ou calcinha).
Um dos gases provenientes da digestão que emana pelo orifício anal (ou ânus), é o metano (ou Gás-dos-pântanos, Hidreto de metila) de densidade 0,722 g/dm³, portanto, mais leve que o oxigênio, tendendo sempre a subir rapidamente. Este é uma gás facilmente inflamável, incolor e contribui 21 vezes mais do que o dióxido de carbono para o efeito estufa.
CURIOSIDADES:
Um dos animais que mais contribui para o efeito estufa por meio de flatulências é o boi, devido ao grande volume de rebanhos bovinos existentes.
Segundo estudos, o ovo, o repolho e o feijão são os alimentos que mais provocam um odor desagradável nos gases expelidos por flatulência.
PRECAUÇÕES:
1. Nunca peide próximo ao fogo ou fagulhas. Por tratar-se de um gás altamente inflamável, pode ocasionar sérias queimaduras.
2. Em grande exposição ao gás, pode causar asfixia, casos severos de inconciência, parada cardíaca ou sequelas no sistema nervoso central. (ver Metano)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Post dedicado ao Cagueiro
124º
Curiosidades...
O que é um mastodonte?
O mastodonte é um mamífero pré-histórico pertencente ao género Mammut, muito semelhante mas distintos dos mamutes (género Mammuthus).
Os mastodontes viveram na América do Norte durante o Plistocénico e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos. Tinham cerca de 3 metros de altura e pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros que se alimentavam de vegetação macia como folhas e ramos. As suas presas de marfim chegavam aos 5 metros de comprimento. A sua carne foi uma fonte importante de alimento para os primeiros homens que colonizaram a América do Norte.
Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos seus dentes, de forma mais cónica e mais adaptados à mastigação de folhas moles.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
122º
Uma boneca de trapos que se senta no sofá grande.
Vejo a poltrona velha ao canto. A tia velha, o tecto, as paredes tristes.
Levanto um dedo para pedir atenção.
A tia velha é tão velha que não vê, não ouve, não fala quase nada.
Atenção não é prioridade aqui. São prioritários os gatos, os biscoitos de mel, o chá de hortelã, os naperons.
Eu sou secundária. Venho em último lugar, atrás de uma vida longa de coisas velhas.
Venho figurar num álbum novinho em folha.
120º
Venusiana...
Veludo, seda, caxemira.
Algodão branco.
Impoluto.
Cai em slow motion, com vagar.
Expele mansidão. Exala juventude e coisas sacras.
Despe a pele as unhas o cabelo e dá o corpo a Vénus.
Venusiana menina.
119º
Não te digo mais nada. Insisti eu. Não digo, não.
Tu estavas sentada ao fundo das minhas pernas a pedir com as mãos.
Colo! Queres pois. Eu sabia antes de me teres dito.
És grande! És crescida e não tens idade para pedir coisas destas!
Vergonha que te vou incutir.
Mãe! Mãe... Eu não sou já mulher?
És uma senhora de tecido fino!
segunda-feira, dezembro 12, 2005
quarta-feira, dezembro 07, 2005
117º
Entranhas
O sorriso caiu.
Entre as pétalas de mim:
o cio.
Esperma aos farelos.
A lua bóia na taça de sangue.
Entre os sopros selvagens,
tórridos toques
(sinceros como um cadáver).
Com os dedos enfiados no vento,
quero lamber a liberdade.
Já esfacelei minhas lágrimas...
Enquanto o solbaba sobre mim,
vou varrendo minha sombra
com restos de beijos...
A esperança dormiu.
Entre os subúrbios de mim:
a dor.
Bolhas de areia,
cacos de suor...
Há bolor nas estrelas.
Eis-me pecado!
Eis-me boca!
Pouca coisa:
alfinetes incendiados.
O amor vai pingando sobre o telhado,
amargo enquanto vocábulo:
deserto parido.
A vida é um estupro:
nasci para morrer.
Renascer das cinzas,
das sobras,
das teias...
Vou lutar até o orgasmo.
A noite
arrotou.
Assim seja,
assim sangre...
Entre a poeira de mim:
o prazer.
Caroço de paixão.
Vou morrer...
Vou morrer... Mas é só para te humilhar.
Vem...
Degola meu cheiro.
Não sou mulher,
sou distanásia.
Agostina Akemi - Poesia erótica
terça-feira, dezembro 06, 2005
115º
Deixa amor socorrer-me de ti.
Correr no teu corpo, saborear o gosto dos fluidos sem ter que forçar...
Agora não é estupro mas amor, agora estou contigo na seda, no veludo. Estou suave porque tu me amacias os seios com fogos repentinos.
O teu gesto é cada vez mais inflamatório. Que labareda! Que doce ardor...
Sabes que me visto para mim, que a lingerie que escondo é prazer a solo?
A ti dou-me desprovida de armas, de coisas, de tudo e de mais qualquer coisa.
Corremos as persianas? Escondemos o pecado na cortina? Queres ouvir-me segredar o medo às escuras?
Tremo ao toque imprevisto e recebo as investidas incautas.
Cautela!
Aqui ainda há sangue para dar e beber. Há veias soltas e ameaça.
Empresta-me uma mortalha, grava-te lápide.
Eis o animal instinto e o lençol sujo de amor.
113º
Adivinha
Há 20 anos a lavar cérebros de menores.
Canções, histórias, graças para meninos imberbes... Qualquer coisa lhe serve.
Tenham medo. Muito medo!
Quem é ele ãh? Quem é?!!!
111º
Ouvi uns boatos acerca do Pai Natal.
Supostamente ele não é o gordinho de barbas brancas que todos julgam simpático e amigo das criancinhas.
Ele, o Avô Cantigas e o Menino Jesus formam um perigoso gang que persegue os meninos e as meninas com menos de 12 anos de idade.
O Avô Cantigas actua apenas a nível nacional, o Pai Natal tem vários nomes e actua a nível internacional descendo pelas chaminés, o Jesus limita-se a chamar a si as criancinhas camuflado de filho unigénito de Deus.
Cuidado! Eles "andem" aí!!!
segunda-feira, dezembro 05, 2005
109º
Uiva lobo mau! Espalha o medo
Rasga
Uiva ao céu e à montanha
Grita para a Lua tremer
Rasga
Solta a alma nas trevas
Atiça as aves, os insectos, as plantas nocturnas
Reproduz a tua vida e a tua sombra
Rasga
Solta a presa
Mas antes, rasga!
107º
Está a nevar. Eu sei que está.
Neva longe mas eu sei.
Os flocos que desenhei molharam-me o colo.
Não quero mais flocos, nem neve. Longe o azul e o branco.
É muita pureza para o meu gosto lascivo!
Quero um tom rubro para os meus espaços e para a minha pele
Quero dedos de azevinho a enfeitar o mosaico.
Este Natal podemos gozar um pecado leve à sobremesa.
Gostas desta renda, do pedaço de pele nua em fogo?
Vem submeter-te!
104º
Entranha quente e espuma de gelado
Miolo de pão e pontas de cabelo...
Gula voraz! Bicho grande e mau.
Cai uma gota de sangue na palma da mão
Chove a cântaros.